Em terapia o psicólogo fica totalmente disponível para escutar e compreender o paciente, para acolher o que o/a faz sofrer, as suas dúvidas e angústias. A sua dor e a sua necessidade naquele preciso momento. Cria-se então uma relação empática sem julgamentos, com total respeito pela sua dignidade, pelas suas crenças e valores.

 

Não importa a cor da sua pele, a sua religião, a sua orientação sexual, a sua deficiência, a sua cor política ou as suas crenças. O papel do Psicólogo passa sempre por respeitar tudo isto mas acima de tudo a sua dignidade enquanto pessoa. 

Tal vai permitir ao paciente reorganizar o funcionamento da sua personalidade e o seu funcionamento emocional por forma a reestruturar novas formas de sentir, pensar e agir. O objectivo será sempre a melhoria do bem-estar e qualidade de vida do paciente.

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Desta forma, o papel do Psicólogo, através da intervenção psicoterapêutica, promove a mudança de sentir, de pensar e de agir e/ou o próprio auto-conhecimento. Ou seja, este processo de mudança acontece no cérebro em virtude da psicoterapia alterar a dinâmica das estruturas cerebrais. E, claro, a reorganização emocional (gerir emoções) e reestruturação cerebral leva a que o paciente sinta diferente, pense diferente e, logo, faça diferente.

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Assim, o Psicólogo, na intervenção, proporciona um contexto onde é dado tempo e espaço para sentir e pensar de formas diferentes, impulsionando uma maior clareza de pensamento. Onde é dado tempo e espaço para desencadear alternativas. Onde é dado tempo e espaço para adquirir consciência sobre a necessidade desta mudança.

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Em suma , o papel do Psicólogo implica a criação de uma relação empática onde o paciente se sinta acolhido e compreendido na sua necessidade daquele momento mais delicado da sua vida. O Psicólogo deve, por isso mesmo, ser um interlocutor válido para que o paciente possa lidar com as suas angústias de forma menos sofrida e restabelecer o seu equilíbrio. Ser mentalmente saudável independentemente do que tenham sido as suas vivências.